Descrição
O modelo condominial de esgotos é mais barato que o tradicional e apresenta uma solução de curto prazo na universalização dos serviços.
É um sistema simplificado que se utiliza de combinação de unidades de atendimento e diminuição de diâmetros de tubos de coleta para diminuir custos de sua implementação. Trata-se de atendimento por aglomerado de lotes (condomínios), de modo que a coletora não se situe na frente de cada lote, mas recebendo as contribuições de lotes de um mesmo condomínio em um único ponto (CAEMA, 2002). Assim, pode-se diminuir o comprimento e número de ligações da rede principal, o que acarreta redução de custos de implantação.
Critérios atendidos 8/13
- ACESSIBILIDADE
- ALINHAMENTO COM ODS 1,3,4,6 E/OU 11
- ASPECTOS DE RAÇA E GÊNERO
- ATENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
- BAIXO CUSTO
- DIFUSÃO SOCIAL
- EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA
- FIXAÇÃO NO TERRITÓRIO
- INICIATIVA EM WASH
- Intersetorialidade com crianças e adolescentes
- Intersetorialidade com raça e gênero
- RESILIÊNCIA CLIMÁTICA
- SUSTENTABILIDADE
Secretarias municipais apoiadas por organismos internacionais ou por recursos da União por meio dos ações orçamentárias do Plansab, por meio de planos destinados à Funasa ou ao MDR.
Comunidades de baixa renda.
Exemplo do estudo de caso em Salvador-BA: "Entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, que utilizou a técnica construtiva condominial para beneficiar 2,5 milhões de pessoas na região metropolitana de Salvador (RMS)."
Desde 1990.
• O modelo condominial de esgotos é mais barato que o tradicional e apresenta uma solução de curto prazo na universalização dos serviços. A mudança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (quadra ou quarteirão urbano), a passagem dos ramais da rede, reduzindo bastante a extensão de tubulação necessária e ampliando consideravelmente o percentual da população atendida.
• A capacidade de se adaptar a tecidos urbanos complexos e o fato de trazer um modelo de intervenção social de caráter comunitário é efetivo para a instalação do saneamento em áreas urbanas, contribuindo para enfrentar o desafio do saneamento em áreas periféricas.
Um dos diferenciais do Sistema Condominial é a participação comunitária na solução coletiva dos problemas locais de saneamento. Para sua implementação é importante o componente da ações estruturantes de Educação em Saúde Ambiental, que deve ser realizado junto à comunidade que vai receber a tecnologia para que sejam treinadas para o monitoramento e conservação do sistema.
O monitoramento do sistema é periódico e deve ser feito dentro da estrutura das residências pelos representantes comunitários com apoio dos técnicos das secretarias municipais atuantes no Saneamento Básico. O sistema deve ser monitorado de forma independente da rede coletora geral do município.
Os projetos de saneamento condominial podem ser financiados por meio de: acordo de cooperação técnica com as entidades do Saneamento Básico como a Funasa, MDR; cooperação coo organismos internacionais; apoio de bancos internacionais.
Exemplos de Casos exitosos:
• Embasa é destacada pelo Banco Mundial por projeto de saneamento - Especializada em tratamento de água e efluentes (revistatae.com.br)
• Caesb é referência em modelo de esgoto condominial no exterior | Agência Brasília (agenciabrasilia.df.gov.br)
• Sistema de Esgotamento Condominial é a tecnologia adotada nas obras do PSA Ipojuca – COMPESA